
Santa Maria está sob ataque.
Na verdade, todas as cidade do Rio Grande do Sul. Bombas explodem por todos os lados. Junto com elas, gritos.
E as ruas manchadas de vermelho.
O Internacional de Porto Alegre acaba de ganhar mais uma Taça Libertadores da América.
Taça que foi erguida por ninguém menos que o próprio Bolívar. Que a recebeu da mãos de ninguém mais que Pelé. É brincadeira? O Libertador e o Rei, juntos. O tempo não existe, só o futebol.
Sobre o jogo, muito pouco a se comentar, diante da superioridade do Inter.
Mas tenho certeza de que, ao sair perdendo, mesmo o colorado mais fanático olhou pro banco do seu time e pensou: bah! O técnico é o Celso Roth.
Posso estar enganado, mas creio que nosso querido Rothweiller perdeu o seu lindo cabaço como treinador justamente com uma Libertadores. Caso esteja errado, não importa. Para uma figura como o Roth, esse título ganha a aura do primeiro.
Mas no fim das contas, ele tem seu mérito. Manteve o time sob controle, mexeu bem e ganhou. E haja rabo. Dos três gols, dois vieram de suas substituições. Um até poderia ser considerado como favas contadas. Giuliano, insisto, não é reserva em nenhum time do mundo.
Destaco também o Tinga. Não tanto pelo futebol, apesar de também ter jogado um bolão. Mas pela figura. Se não fosse a narração do Galvão, eu ia achar que o inter tinha, na última hora, contratado o Seu Jorge como volante.
O melhor comentário da noite. Falcão falando para o Galvão: vou comentar o título metade como torcedor e metade como torcedor. Muito boa.
Teve um fecha pau básico e o Pelé de vermelho. Dessa vez a secadeira real não funcionou.
Tenho fontes que dizem que na verdade, quem foi ao Beira Rio foi o Edson. Dizem que o Pelé foi torcer pro Santos na Ressacada. E deu no que deu.
Cabe ainda uma palavrinha sobre o Brasileirão.
Como bem disse em meu último texto, talvez tudo o que ali estivesse escrito talvez não valesse de nada. Pois bem, a novidade já ficou velha.
O Inter tem o melhor time do Brasil + E ainda não virou o turno + E eles só vão perder o Sandro na janela de transferência = fudeu. Eles tem tudo pra deixar o título de vice pra trás.
(ppor falar nisso, percebi no Sandro uma semelhança transformática com o Richarlyson. Tive a sincera impressão que ele jogou maquiado, com lápis nos olhos e tudo mais. Mas como sempre, devo estar ardilosamente equivocado...)
Posso estar fazendo um comentário no famoso calor do momento. Mas como é só o presente que realmente existe, é isso aí.
E vamo que vamo e dele que dele, que o jogo é jogado e o lambari é pescado.
E amanhã tenho que dar aula as sete e meia da madrugada.
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