Na mesma rodada, e também jogando um clássico, o Corinthians sapecou 3 no São Paulo. Como isso tem se tornado quase rotina, pessoalmente comemorei mais os três pontos do que os três gols.
Agora, que a tabela vem deixando de ser uma barbada para o Fluminense, acho que é possível que ao final do primeiro turno tenhamos uma classificação sem maiores distorções. O Tricolor pega o Goiás, São Paulo, Palmeiras e Guarani. Dois jogos complicados, um mais ou menos e um fácil.
O Corinthians pega o Cruzeiro, o Vitória, o Vasco e o Goiás. Mais ou menos a mesma coisa. Mas uma coisa me deixa um pouco mais esperançoso. Aparentemente, o Ronaldo não volta mesmo. E isso pode deixar o time mais solto, o técnico mais tranquilo, pra armar um time pra 11 jogadores e não apenas pra um. Acho que a desenvoltura com que o time se apresentou diante do São Paulo (que recém vendeu caro uma semifinal de Libertadores para o Inter) é um sintoma dessa nova situação.
Por fora, o pessoal correndo atrás. O Inter começou mal sua tentativa de deixar de ser vice. Encarou o lanterna em casa com o time reserva. O que deveriam ser três pontos certos, transformou-se num susto e depois num empate. Assim não há DVD que resolva.
O Santos conseguiu o milagre de segurar seus principais jogadores. Sinceramente, eu não não acreditava que isso fosse dar certo, e acho que muitos santistas concordavam comigo. Mas recordando algumas de nossas conversas durante a Copa, não tem como a gente não comemorar essa virada e torcer pra que sirva de exemplo pros demais clubes.
Mas voltando ao campeonato, acho que com esse assunto resolvido, o Santos volta a pensar somente na competição. Há uma bela distância até o topo da tabela, mas também muitas rodadas pra serem jogadas.
Pra encerrar:
1. O Renato, mundialmente conhecido como Gaúcho, ao voltar pra Porto Alegre para dirigir o Grêmio (que anda flertando seriamente com a Série B), foi re-rebatizado. Voltou a ser o Renato Portaluppi, por razões óbvias. Mas é engraçado isso. Só espero que essa mudança de nome não tenha o efeito da ida do Sansão ao cabelereiro, ou como naquela piada, que o cara corta e juba do leão e o bicho começa a miar.
2. Ontem a noite, esperando o ônibus que me levaria de Porto Alegre de volta ao coração do Rio Grande, sintonizei meu radinho (na verdade, celular) na rádio Gaúcha e tive uma grata surpresa. Descobri um programa, uma daquelas clássicas resenhas da rodada, mas no qual os caras falavam desde os torneios amadores do interior do RS, Série D, C e B, Série A, além dos campeonatos Europeus e Argentino. Uma beleza. Progama bem feito, sem muitas firulas, apenas resultados e breves comentários. Foi aí que descobri que Túlio Maravilha estava jogando na série D, num tal de Botafogo de Goiânia, do qual eu nunca tinha ouvido falar, e que já estava eliminado. E que o antes quase glorioso Joinville Esporte Clube conseguiu sua classificação para a próxima fase dessa mesma competição.
E vamo que vamo e dele que dele, porque é onze contra onze e ninguém tem três bolas.
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